Umidade relativa do Ar

O Brasil está secando

(Por Andrio JR Santos)

A semana passada foi uma das mais quentes e secas para os brasileiros até agora. Os índices de umidade caíram abaixo de 30% em cerca de 230 cidades, um nível já considerado prejudicial à saúde. No Centro-Oeste, o nível ficou entre 12% e 20%, chamando a atenção da Organização Mundial da Saúde. Em Minas Gerais, o nível de umidade chegou a cair até padrões desérticos.

 

 

Todavia, segundo institutos metrológicos de todo o país, tais índices, nesta época do ano, apesar de exigirem maior cuidado e observância com a saúde, são comuns. Um dos níveis de umidade mais baixos foi no ano de 2009, com 10% em São Paulo – o valor mais baixo desde 1943, quando tais medições começaram a ser feitas.

Em Cruz Alta, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a umidade relativa do ar esteve até o último dia 28 de outubro, esteve cerca de 11% abaixo do esperado. Estes índices não são nem um pouco confortáveis, causam irritação, estresse, aumentam a possibilidade de infecções, agravam alergias e podem causar desidratação.

“Qualquer nível abaixo de 30% de umidade já preocupa em questão de saúde da população, além, claro, do risco de queimadas”, explica a Bióloga Leonice Camargo.

“Esse tipo de situação é comum, realmente. Nesta época do ano a unidade do ar oscila bastante antes do verão. O ideal é que se tome muito líquido e se evite a exposição ao sol em demasia” – ressalta ainda.