Má conservação das praças públicas de Cruz Alta

Depredação do patrimônio público, descaso do Poder Público ou falta de educação da população?

(Por Jean Maidana)

Banco quebrado

As praças públicas de Cruz Alta estão abandonadas, sendo comum observar bancos quebrados além de monumentos pichados. Seria isso um descaso do Poder Público ou da própria população?

O descaso é de ambos, o Poder Público deveria fiscalizar e a população preservar o patrimônio do município. As praças de Cruz Alta — então cartões postais da cidade e ponto de lazer das famílias nos finais de tarde — já não recebem tantos visitantes assim, resultado da falta de estrutura e segurança dos locais.

Praça da Matriz

O comerciante Álvaro Zenkner Fogliatto salienta que há pouco tempo atrás reformou um banco que sua família tem a anos numa das praças de Cruz Alta, a troca das madeiras custou aproximadamente 60 reais, acrescentou ainda que não custaria reformar todos os bancos, mas o grande problema segundo Álvaro é o povo que não conserva o patrimônio publico, muitas vezes depredando e destruindo o mesmo. 

Se durante o dia é perigoso você passar pelas praças, resultado da falta de segurança que se têm no local, à noite o cenário é ainda pior. Nas madrugadas os locais que deveriam ser de lazer passam a ser pontos de consumo de drogas e para a prática de sexo.

A Administração Municipal elaborou um projeto de revitalização do Centro Histórico de Cruz Alta, que inclui melhorias na Praça General Firmino de Paula, Praça da Matriz e do calçadão da Rua Pinheiro Machado, investimento de aproximadamente R$ 1,3 milhão que serão utilizados até o final do primeiro semestre de 2012.

Projeto inclui melhorias nas praças públicas

O comerciante Vinicius Toledo afirma que se o projeto sair do papel vai ser fundamental para o desenvolvimento da área comercial, fortalecendo o comércio e estabelecendo uma estrutura digna de lazer para a população.

O projeto inclui a remoção das bancas dos camelôs localizados na Praça General Firmino de Paula, com a criação de um Centro Popular de Compras.

O vendedor ambulante Pedro Freitas destaca que não é contra a retirada dos camelôs da praça, mas sim reivindicam do poder público municipal um local próprio e de fácil acesso para a instalação do Centro Popular de Compras.   

Recentemente as cidades de Ijuí, Santo Ângelo e Quinze de Novembro, realizaram o processo de revitalização de suas praças públicas, tornando o lugar um ponto de lazer das famílias nos fins da tarde. 

Praça Pinheiro Machado em Santo Ângelo                         Praça Clara Saft em Quinze de Novembro